Um Mix de Conceitos: Filosofia, Valores e Cultura Organizacional

          Uma Organização, do modo geral, para seu êxito e consolidação no mercado, precisa-se desenvolver de forma que, deixe bem claro aos olhos de quem está de fora, alguns pontos iniciando por sua Filosofia, seus Valores e sua cultura. O empreendedor quando decide abrir um negócio X, precisa ter em mente para orientar-se que rumo deve tomar alguns pontos: Qual sua missão? Qual sua visão sobre este ramo para o seu negócio? Como vai ser a filosofia e a cultura para que a empresa seja aceita e bem vista no mercado? Seus Valores e seus Princípios. Todos estes pontos citados anteriormente, não parecem tão importantes, mas é a base de tudo e devem andar lado a lado.

          A filosofia neste caso contribui de uma forma significante para demonstrar ao mercado a sua configuração e qual o seu propósito, a sua imagem, ou seja, a sua verdadeira identidade podendo assim distinguir-se das demais, procurar crescimento e formar o seu verdadeiro corpo no mercado, mas nunca se esquecendo de que as concorrentes sempre estarão brigando lado a lado. Dessa forma, deve-se comprometer e focar no seu público alvo, no seu segmento, sem perder o seu foco e a originalidade de sua marca; a sua verdadeira essência, seus princípios e seus valores institucionais.

          Os valores da organização, baseiam-se em alguns conceitos estratégicos em sua origem, sendo assim definidos como “o que a empresa defende no mercado” mas sendo, de certa forma sendo os seus reais princípios para serem a sua base a serem seguidos no seu dia a dia.

          Não podemos confundir alguns pontos importantes, baseados nos tipos estruturais e os seus valores realmente distintos. As organizações baseiam-se em verticalizadas e horizontalizadas.

          Quanto à estrutura, as verticalizadas são burocráticas e possuem hierarquias, funções definidas e departamentos traçados, forte centralização em métodos rígidos de controle e, quanto aos valores agem em conformidade, são previsíveis e preserva certa estabilidade, produção em grande escala e volume. Já as horizontalizadas são ao contrário, ou seja, são informais e não possuem hierarquias, sistemas e processos integrados, possuem estruturas flexíveis de acordo com as necessidades e o seu foco é centrado externamente e, nos seus valores, são inovadoras e criativas sem temer os riscos do mercado, mas preservando a cooperação entre todos e mantendo um bom relacionamento, velocidade e qualidade na confecção de seus produtos para serem bem aceitas por seus clientes.

           Não podemos de deixar de citar alguns pontos importantes que são bases à exigência da sociedade quanto as suas expectativas quanto à organização e que devem ser sempre preservados para que as concorrentes não a derrubem no mercado: a valorização do consumidor, o respeito a natureza (compromisso socioambiental), integração na e com a sociedade, ética e compromisso e parceria com seus colaboradores.

          Com isso tudo citado até agora, chegamos a um novo ponto: a cultura organizacional, a qual representa as normas informais e não escritas que servem para orientar o comportamento dos membros de certa organização X e direciona suas ações para o alcance de seus objetivos organizacionais.

          Podemos dizer que esta cultura é que define a missão e provoca reações o qual surgem os objetivos desta, sem perder o foco e precisa estar alinhada com os outros aspectos de tomada de decisões e ações (planejamento, organização, direção e controle) para que se possa conhecer melhor a organização, pois cada uma é independente e possui uma cultura própria.

          A cultura organizacional é composta de alguns elementos básicos, onde citamos: pressupostos; normas, costumes e rotinas; Poder (capacidade de fazer as coisas); ritos e rituais; papéis e responsabilidades; estruturas; símbolos; sistemas e regras e seus Valores.

          Muitos aspectos da cultura organizacional são percebidos mais facilmente, já outros não e precisam de mais atenção e alguém mais qualificado para identificá-los. É uma espécie de “Iceberg”, formado de aspectos Formais e Abertos (estrutura organizacional, títulos e descrições de cargos, objetivos e estratégias, tecnologia e praticas operacionais, métodos e procedimentos, entre outros) e Aspectos informais e ocultos (padrões de influenciação e poder, percepções e atitudes das pessoas, crenças valores e expectativas, normas grupais, entre outros).

          Fazendo uma junção de todos os conceitos descritos anteriormente (valores, filosofia e cultura), e analisando o mercado e definindo estratégias, espera-se sempre um “algo a mais” das empresas. Que não determinem apenas uma visão isolada, mas uma forte missão objetivada e que sejam bem traçadas com estratégias e métodos, para que seja crescente ao longo dos anos sem perder sua identidade; ser uma fênix com um plano de voo (já definido a partir do seu plano de negócios) almejando sempre mais e mais. Lógico que para isso há diversos fatores, incluindo uma gestão competente e qualificada trabalhando em prol de uma causa e rumo ao sucesso.



Referencias Bibliográficas:
CASTELAN; Edson. Planejamento Estratégico – Canoas – Ed. ULBRA, 2010;
CHIAVENATO; Idalberto. Administração de Novos Tempos. 2ª Ed, Rio de Janeiro, Elvieser, 2010.



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