Não dê asas ao Preconceito

            Um dos maiores temas que vem sendo discutido a anos e tende a ser discutido cada vez mais é a questão Preconceito. Não falo apenas em preconceito racial ou de etnias, de gênero ou opção sexual. Falo em todos os tipos de preconceito existente na face da terra. O preconceito é uma palavra que deriva, de certa forma, de “pre – conceito”, ou seja, um conceito antecipado sem saber a verdadeira identidade do fato, momento ou história. Muitas vezes, vem acompanhado de falta de respeito.

             Vivenciamos todos os dias casos de preconceito. Relatos e relatos na mídia, redes sociais e qualquer outro meio de comunicação nos mostram a verdadeira e triste realidade no mundo inteiro. O que nos resta é aprender a conviver com as diferenças, com as indiferenças e cada um fazer a sua parte. Parece simples, mas não é. A sociedade além de moderna está muito dispersa. Como assim? As diferenças não estão apenas nas classes sociais mais baixas. Estão em todas as classes sociais, até as mais altas, as quais tecnicamente “mais educadas” onde muitas vezes se mostra fato contrário.

           Diversos autores, jornalistas, blogueiros e demais tem discutido muito essa situação. O preconceito não começa somente na escola, mas vem de berço, ou seja, está presente dentro de cada casa ou não, está presente em cada cidadão. Cabe a cada pai, mãe, irmão, amigo orientar seu próximo quando este começar a dar sinais preconceituosos: rir de alguém por ser branco, pardo ou negro, ser travesti ou gay, homem ou mulher. Não faz diferença alguma, mas cabe a nós respeitar. Vale ressaltar que preconceito vem seguido da falta de respeito.  Como seu filho, primo, irmão ou outro vai ser um cidadão de bem se não respeita a vontade e opinião alheia? Isso não vale apenas na rua, mas também dentro do convívio escolar, empresarial, entre outros.

                Outra questão que não pode ser esquecida é o preconceito dentro das empresas. Isso não ocorre entre colaboradores, mas entre todas as partes. Não apenas as formas de preconceito citadas anteriormente, mas preconceito por idade, grau de escolaridade, local onde mora, entre outros. Isso afeta não apenas o convívio, mas estreita todos os tipos de relações existentes, afetando diretamente no resultado final, de cada semana, cada mês e cada ano da empresa. Como um colaborador vai se sentir bem no ambiente em que trabalha sendo alvo de preconceito? Muitas vezes, os gestores fazem que não enxergam a realidade para não se envolver, mas estão reagindo contra eles mesmos.

                Enfim, isso é um assunto a ser debatido em muitas e muitas páginas, mas nosso intuito não é se prolongar. Infelizmente, preconceito hoje está em todas as partes sim! Mas, o que podemos fazer para que essa realidade mude? Primeiro, mudar certas atitudes que nós mesmos possuímos para depois incentivar os demais para que aja diferente. Alimentar qualquer tipo de preconceito é um retrocesso, mas é mais que um hábito, costume ou qualquer outro adjetivo presente em nossa vida, meio ou sociedade em que vivemos.

                Os índices de violência, mortes, assaltos e tantos outros fatos que ocorrem hoje, aumentam a cada dia por diversos fatores. Você pode ter certeza que, um desses fatores, que muitas vezes contribui para disseminação do ódio entre as pessoas e provoca discórdias e reações é o Preconceito. Como viver assim? Aprender a conviver a qualquer custo. Um fato que podemos garantir é: se cada um fizer a sua parte, um a um, podemos mudar a realidade. Não basta se qualificar, for mestre, doutor, ou possuir qualquer título. Se as pessoas continuarem a alimentar o preconceito, como vem desde os primórdios da humanidade, vai ficar difícil à convivência entre todos no planeta. Não é exagero: é a realidade.

                Devido a diversos fatos que ocorre a cada dia, essa triste realidade que vimos e ouvimos na mídia, cresce a cada dia o número de entidades, ONG’s e outras organizações para prestar apoio aos discriminados e estão na luta pela diminuição do preconceito, seja qual ele for. Isso ocorre no mundo inteiro e tende a aumentar de acordo com as necessidades existentes, no caso, deveria ser ao contrário.

               Parece ser até uma UTOPIA, mas a mensagem que queremos passar é: Faça a sua parte, que eu faço a minha e vamos nos engajar nessa luta contra o preconceito. Lutar para que todos os tipos de diferenças existentes sejam respeitados. Vamos respeitar as diferenças de classes sociais, etnias, opções sexuais, diferenças de pensamentos... Vamos saber ouvir e não exigir apenas que sejamos ouvidos.




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